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05 julho, 2005

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A CONFERÊNCIA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

GRUMIN/Rede de Comunicação índígena
http://grumin.blogspot.com

Mais informações sobre a Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial
release coletado por Eliane Potiguara*


Segundo a Agência Afropress, a 1ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília contou com a presença do Presidente Luis Inácio Lula da Silva reuniu 1.150 delegados dos 27 Estados e mais o Distrito Federal e 150 observadores de vários países, especialmente da África, América Latina e Caribe.Além de observadores independentes, Panamá, Israel, Autoridade Palestina, França, Canadá, Camarões, Senegal, Guiné Bissau, Chile, Peru, Bolívia, Uruguai, Estados Unidos e Cuba, enviaram representantes. O Vice Primeiro Ministro da Cultura de Cuba, Rafael Bernal Alemany, considerou a Conferência um primeiro passo de "um longo caminho" e saudou os participantes em nome do Governo cubano.”Recebam um forte abraço do povo de Cuba e do Comandante Fidel Castro”.Também falaram Catherine MBock, Ministra dos Assuntos Sociais de Camarões, Eugenia Saldanha, Ministra da Mulher dos Assuntos Sociais da Guiné Bissau e Mame Bassine Niang, Alto Comissária de Direitos Humanos e Promoção da Paz do Senegal.Apesar da expressão, o evento foi praticamente ignorado pela mídia e não mereceu registro dos principais jornais do País, como Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e Jornal do Brasil. Apenas o Correio Braziliense, da Capital Federal, deu uma nota. Das TVs apenas a Radiobrás, que pertence ao Governo, cobriu a ConferênciaAfropress.
A Conferência foi dedicada a Lélia Gonzales, mulher negra e a Mário Juruna.A referência a Juruna aconteceu depois que os indígenas ameaçaram retirar-se da Conferência caso não fôsse aprovada a proposta de criação de uma Secretaria Especial para os Povos Indígenas, o que acabou acontecendo depois de uma polêmica que dividiu os plenários. A proposta já havia sido aprovada por unanimidade nos grupos temáticos tornando desnecessária sua apreciação, porém, voltou à discussão fato que os indígenas atribuíram a setores do movimento negro contrários, e estes a uma manobra da representação indígena para dar maior visibilidade a reivindicação.
A proposta de criação da Secretaria era vista com preocupação por lideranças não apenas do movimento negro, mas também de outras etnias, por temor de que isso venha a enfraquecer a Seppir em um momento em que o Governo chegou a cogitar esvaziá-la do status de Ministério ou até mesmo sua extinção na reforma ministerial. Essa possibilidade está descartada, segundo Matilde, de acordo com garantias que teria recebido do próprio Presidente da República.

Segundo o líder indígena da Nação Terena, Marcos Terena, de Mato Grosso, a exigência da criação da Secretaria representa um primeiro passo para que os indígenas assumam o comando dos seus próprios destinos. No momento, o órgão que responde por eles é a Funai, ligada ao Ministério da Justiça. Terena, aliás, não poupou críticas ao Ministro Márcio Tomás Bastos por ter ignorado à Conferência, não comparecendo nem mandando representante.
Aprovada Secretaria Especial para os Povos IndígenasDe Brasília - A criação de uma Secretaria Especial para os Povos Indígenas foi aprovada, em meio a polêmica, pelos delegados e delegadas da Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, reunidos em Brasília desde a última quinta-feira.A proposta, que já havia sido aprovada por unanimidade nos grupos temáticos de ontem, provocou forte polêmica porque alguns setores do movimento negro temiam que a aprovação da Secretaria Especial dos Povos Indígenas enfraquecesse a Seppir, em um momento em que se cogitou até mesmo sua extinção na reforma ministerial. A Ministra Matilde Ribeiro anunciou em entrevista (veja matéria) concedida aos profissionais da mídia negra e anti-racista, entre as quais a Agência Afropress, ter recebido do próprio Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, garantias de que isso não ocorrerá.Em alguns momentos da discussão da proposta, o clima de tensão ganhou o plenário porque os indígenas, de várias nações, se postaram de pé de mãos dadas diante da Mesa ameaçando retirarem-se em bloco.Gracialiana Celestino , da Nação Kariri-Xucuru, de Alagoas, subiu à tribuna e fez um discurso emocionado, lembrando que os indígenas sempre apoiaram as causas e as lutas do movimento negro. Ela lembrou que o retorno da questão a plenária não tinha razão de ser, uma vez que a proposta tinha sido aprovada por unanimidade nos grupos temáticos. Diante disso os delegados, por unanimidade, confirmaram a aprovação da proposta,segundo a Agência Afropress.

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ELIANE POTIGUARA"A violação aos Direitos Indígenas divide famílias. O respeito as suas tradições, identidade, cosmovisão, espiritualidade e ancestralidade perpetuam o AMOR entre povos e entre homem e mulher". Texto: Eliane Potiguara( indicada oficialmente ao Prêmio Nobel da Paz/Projeto 1000 Mulheres)

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